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História e geografia da população vampira brasileira.

Os vampiros brasileiros têm uma história mais recente do que outros vampiros da região Europeia. Os primeiros registros de vampiros vêm da atual Croácia, nas aldeias da Ístria. Jure Grando Alilović foi um pedreiro nascido em 1578 e que viveu até 1956. Dezesseis anos após sua morte, os aldeões, inclusive sua viúva, relatam terem visto Jure todas as noites, aterrorizando a vila. É na história de Jure Grando que temos os primeiros e então melhores registros da descoberta de como trazer um vampiro de volta à morte, bem como a verdadeira natureza de um vampiro.

Jure Grando era conhecido como štrigon, que, de acordo com a linguagem local, significava algo entre vampiro e feiticeiro, uma criatura mística. Este é um excelente termo a ser usado, já que hoje em dia sabemos que os vampiros possuem uma linhagem forte dentro da bruxaria e feitiçaria e, muitas das vezes, suas explicações originárias e religiosas se pautam e baseiam-se em crenças pagãs.

O prefeito da aldeia da Ístria, Miho Radetić, liderou aldeões para uma caçada contra Jure. Tentaram perfurar seu coração, mas não foi resolvido. Tentaram inclusivo exorcizá-lo e orar por sua alma, mas Jure não tinha nenhuma resposta positiva para aliviar os aldeões. Foi então com a ideia de Stipan Milašić, um dos mais bravos aldeões, que a cabeça de Jure foi arrancada com o auxílio de uma serra. Segundo as fontes, e tendo base nas descobertas atuais da Universal Huntsmen Council, este foi o fim definitivo de Jure Grando e, desde então, vampiros foram sempre mortos mirando na decapitação, até os dias atuais.

Apesar de Jure Grando ser o primeiro registro histórico, é possível crer, diante de pequenos contos folclóricos muito similares a história factual dos vampiros, que a existência dos vampiros é muito mais antiga do que as histórias contadas na vila Ístria. A Universal Huntsmen Council estima que a origem dos vampiros esteja em Sighişoara, na Romênia, por volta dos anos 1300-1400.

É neste cenário que sugere-se que um grupo considerável foi transformado ou nascido com os traços vampiros. Nenhuma Organização de Caçadores de qualquer região ou país chegou a criar hipóteses de origens, nem mesmo o Universal Huntsmen Council. O que sabe-se é que os vampiros, a partir dos anos 1400, se espalharam por muitas partes da Europa, tendo uma das vítimas transformadas o anteriormente citado Jure Grando.

Durante as épocas expedicionárias, muitas sociedades e famílias vampiras se infiltraram nas famílias interessadas em novos lares de novos países conhecidos, e é nessa que, por volta de 1550 adiante, as primeiras famílias vampiras chegam em terras brasileiras. Vampiros vindos da Espanha, França, Romênia, Moldávia, Bulgária e Áustria: todos vindos com o interesse de chamar menos atenção em seus países de origem, uma vez que os invasores portugueses e espanhóis diziam ser um país produtivo, populoso e grande.

O que pegou os vampiros de surpresa foi, no entanto, o calor do país. Crendo que a temperatura não seria tão diferente da América no Norte, os vampiros se viram em um problema e, ao mesmo tempo, em uma grata oportunidade. Vampiros são criaturas naturalmente frias, e sentem mais frio do que seres humanos. Sua temperatura corporal pode chegar à sensação térmica de -4°C em ambientes de temperatura média de 27°C. Por isso, os vampiros sempre usam muitas roupas de frio, a fim de reduzir a hipotermia e disfarçar os membros gelados. O calor do Brasil ameniza o frio sentido, mas deixa o vampiro em destaque porque, ainda assim, ele precisa de roupas de frio pesadas, usando roupas de inverno intenso em calor tropical.

É por isso que, a maior população de vampiros, desde os primórdios, se localiza nas regiões sudeste e sul, regiões mais frias e mais nubladas, proporcionando mais tempo acordados durante o dia.

Mapa da população vampira brasileira. A maioria ocupa as capitais das cidades do sul e sudeste.
Mapa da população vampira brasileira. A maioria ocupa as capitais das cidades do sul e sudeste.

Como visto no mapa acima, os vampiros procuram ocupar mais o sul do país, evitando as áreas nordeste e norte para melhor disfarce. O litoral também é evitado por alguns, mas são as preferências de alguns grupos que são capazes de sentir mais calor, como os Guarda-chuvas e alguns tipos de transformados.

É relatado pelo Organização dos Conselheiros Brasileiros de Caçadores que a maioria dos vampiros localizados no nordeste e norte são Nosferatus. Isso explicaria bem o motivo pelo qual o disfarce funciona nestas regiões, uma vez que Nosferatus costumam caçar nas sombras e vivem em locais fora da civilização, como esgotos e florestas. É possível que estes Nosferatus também se alimentem preferencialmente de animais das matas.

É importante destacar novamente que os vampiros priorizam as cidades mais frias e nubladas. Cidades nubladas permitem que o vampiro possa acordar mais cedo, levando em consideração que vampiros de cidades ensolaradas só possam acordar após às 18:00, vampiros de cidades nubladas, como São Paulo, podem acordar às 17:00 ou, dependendo do dia, até mesmo às 16:00.

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